É preciso ver o video (editado) até ao fim.
1.A pessoa no vídeo é o eng.º civil Fernando de Almeida Santos, fundador e CEO da TABIQUE (importante empresa de engenharia) e Bastonário da Orem dos Engenheiros.
Neste vídeo,
caricatura o passageiro de hub da TAP que chega ao Montijo em low cost e tem de
ir apanhar o avião da TAP ao Aeroporto Humberto Delgado (AHD).
A intervenção
demonstra ignorância da realidade que caricatura, com final de defesa da Pátria
que só agrava o caso.
Como é
possível um profissional do gabarito de Fernando de Almeida Santos criticar
realidade que desconhece?
A nossa
explicação é a da sua ignorância resultar das pessoas com que lida na CTI e na
Ordem e nas quais confia.
Acontece que
a cultura da CTI assenta em desconhecimento da realidade que intervenções como
esta reforça, em espiral negativa à qual é necessário por cobro.
Por outras
palavras, FdeAS tem a noção que conhece o assunto que critica, quando apenas
conhece a realidade virtual em que boa parte das gentes da CTI vivem.
Segue a
explicação.
2.Entre
outros, a CTI critica a solução dual (duas infraestruturas fisicamente
separadas, mas que funcionam com uma gestão articulada) com base em “Problemas
de ineficiência” de que destaca:
-“Dos
utilizadores individuais: dificulta, senão mesmo impossibilita, o transfer
entre vôos que estejam em diferentes infraestruturas, por exemplo transitar
entre um voo ponto-aponto e um voo em hub.”.
A CTI mostra
desconhecer a realidade da procura para o aeroporto da Portela o que é grave
por a procura ser o fator que condiciona a sua expansão.
A procura da
Portela pode ser segmentada entre
-voos
intercontinentais de hub da TAP ou não e voos de medio curso de companhias que
optam por voar para a Portela, as full service mais easyJet e pouco mais,
-os voos de
médio curso intraeuropeus em que dominam as companhias low cost, mas não só.
São estas que
voam para o Montijo.
Nenhuma destas
companhias alimenta o hub da TAP.
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