A origem
imediata da série de posts que publicamos e vamos publicar é a notícia do Expresso em 10 Outubro 2014.
Depois da interrogação do título “Afinal, o que se passa com as low cost?, o
lead é peremptório “A Monarch faliu, a Air Berlin declarou insolvência e a
Ryanair continua a suspender voos. O modelo de negócio das companhias aéreas de
baixo custo precisa de ser revisto.”.
Não é possível amalgamar a insolvência de Monarch Airways, air berlin e Alitalia, apesar da raiz comum: a incapacidade em se adaptar às exigências do mercado europeu do transporte aéreo a partir da liberalização de 1993. A Ryanair é filha directa da liberalização e a suspensão de voos deve ser contextualizada nos 120 milhões de passageiros no exercício a 31Março 2017 – afirmar que “O modelo de negócio das companhias aéreas de baixo custo precisa de ser revisto” é arrogância intelectual que só a ignorância permite.
Os posts contêm informação sobre as transportadoras aéreas europeias mais pertinentes para Portugal e dão uma base de partida a cidadão curioso e investigador que queiram ir mais além de banalidades. Contêm também alguma opinião nossa – ousamos pensar que já analisámos e continuamos a analisar o suficiente para opinar com cautela e modéstia, sempre sujeito ao contraditório do leitor.
A leitura dos posts deve ser precedida pelo que é consagrado a ‘TAP e indicadores correntes da performance de companhias aéreas’. É preciso conhecer estes indicadores, acessíveis mesmo ao leitor menos familiarizado com gestão de empresas. Ver
Começamos pela TAP e por ‘Resultados TAP e Grupo TAP em 2016’ que contextualiza o post de fundo: ‘TAP SA – oito perguntas bem explicadas e a
exigir resposta’. Ver
O primeiro post é sobre “Indústrias europeias do transporte aéreo – de 1993 à actualidade”. Dá uma visão de conjunto, é introdução à sua análise e suscita a sua curiosidade sobre a sua dinâmica. É uma introdução aos posts que seguem sobre companhias aéreas.
O primeiro destes posts ilustra os “Factores que diferenciam as companhias Low Cost pan-europeias” e que realmente diferenciam as cinco companhias low cost pan-europeias: Ryanair, Easyjet, Norwegian, Vueling e WIZZ Air. A Eurowings do Lufthansa Group e a Transavia do Air France/KLM Group, cada uma à sua maneira, tentam adoptar o modelo.
O post “O que se passa com a Ryanair? O modelo precisa de ser revisto?” apresenta a realidade da Ryanair da actualidade e escapa à vertigem comunicacional que a empresa recentemente suscitou.
O leitor mais curioso pode aprofundar estes e outros temos no Relatório sobre Turismo e Transporte Aéreo em Portugal que publicámos no Outono 2016: Os cinco volumes estão disponíveis
ou
I Parte – Da década 1950 à transformação
do mercado europeu dos anos noventa
II Parte – Indústrias europeias do
transporte aéreo
III Parte – Tráfego aéreo no total dos
três aeroportos (Lisboa, Porto e Faro) – continentes, países e empresas
IV Parte – Passageiros nos aeroportos de
Lisboa, Porto e Faro – continentes, países e empresas
V Parte – Procura/oferta de turismo e
intervenção pública - Inclui Anexo - Package holiday e independent
travel no Algarve (da década de 1990 à actualidade)
A Bem da Nação
Lisboa 22 Novembro 2017
Sérgio Palma Brito
Se acede ao blogue pela primeira vez, sugerimos que percorra os Princípios Gerais do Blogue a Nota Biográfica em http://sergiopalmabrito.blogspot.pt/p/apresentacao.html
Sem comentários:
Enviar um comentário