Há uns tempos, fomos informados que
· “a exploração do Sud e do Lusitânia Express custa à CP sete milhões de euros por ano. Cinco resultam de explorar o Sud Express (Lisboa/Paris, via Hendaye) e dois de metade do prejuízo do Lusitânia Express (explorado “a meias” com a RENFE).”:
(http://sergiopalmabrito.blogspot.pt/2012/05/sud-e-lusitania-express-82-milhoes-de.html).Hoje, ficamos a saber que
· “A CP retoma a 30 de Junho as viagens de comboio histórico na linha do Douro, depois de, no ano passado, ter ameaçado com o fim do serviço por falta de parceiros para o financiamento do projecto.”.
· “Em 2011, os custos superaram os 150.000 euros e a receita registou pouco mais de 90.000 euros.”.
Destes factos concluímos que a CP
· não hesita em estoirar sete milhões de euros a alugar comboios espanhóis, para alimentar o “romantismo” (sic) do Sud e do Lusitânia Expressos,
· ameaçou não operar um comboio histórico no Vale do Douro (a nossa Paisagem Cultural de verdadeiro nível internacional), por uma questão de 60.000 euros.
Só encontramos uma explicação razoável para este tipo de gestão:
· os gestores estão calibrados para só autorizar prejuízos de milhões (unidade de conta mínima no Ministério dos Transportes), pelo que recusam minudências de 60.000 euros.
Todas as outras explicações possíveis estão fora da linguagem aceitável, mesmo em vernáculo alentejano.
A Bem da Nação
Albufeira 5 de Junho de 2012
Sérgio Palma Brito
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