Base e Aeroporto de Beja – sejamos práticos!


Temos a consciência tranquila: em longo Post e ainda maior Documento de Trabalho (Link), contrariámos a corrente de pensamento dominante, sobre a Base e Aeroporto de Beja. As nossas propostas estão explicadas e justificadas.

Só depois, lemos o Diário do Alentejo de 25 de Maio. Nele estão as últimas posições das Pessoas Boas do Alentejo que continuam a iludir-se, a ser iludidas e recusam reconhecer a realidade. Está, também, uma posição inovadora do Presidente da Entidade Regional de Turismo.


Þ     Nove Instituições do Alentejo Insistem em Beja no Portela +1
As nove instituições que congregam muitas das Pessoas Boas do Alentejo

·          insistem em que Beja “constitui a melhor alternativa” para complementar os serviços aeroportuários de Lisboa,

·          acreditam em: “cabe agora ao Grupo de Trabalho (em “criação” há mais de seis meses) que irá definir soluções para o aeroporto de Beja «passar das palavras aos actos»”,

·          esperam que a escola de Pilotos que a Coreia do Sul prevê instalar na Base Aérea ”não entre em conflito” com o projecto civil.

Þ     O Aeroporto de Beja não pode ser o “+1” de Portela+1
O que está em causa no Portela+1, é muito simples:

·          antes de mais nada, reconhecer que está em causa a competitividade do acesso aéreo à Oferta de Turismo de Lisboa e sua “Cintura Turística”,

·          acomodar na Portela o hub da TAP, as Full Service Carriers e tolerar a Easyjet no Terminal 2,

·          em Montijo (voltamos à Aldeia Galega) ou em Alverca, acomodar o resto do tráfego, com destaque para uma possível Base da Ryanair, que viabiliza a expansão e desenvolve a Procura por Lisboa,

·          será preciso explicar a alentejanos, que o Aeroporto de Beja está longe demais e já foi recusado pela Ryanir?

A nossa mensagem é clara:

·          continuam a iludir-se e a ser iludidas com Beja no Portela+1 e com o potencial de um Grupo de Trabalho, “em criação” há mais de seis meses.

Þ     Depois de vinte anos de Grupos de Trabalho, alguém acredita num Grupo e Trabalho “em criação” há mais de seis meses?
O actual Governo

·          fez bem ao retirar o “Aeroporto de Beja” do “perímetro de privatização da ANA,

·          mostrou incapacidade em definir Politica Forte e Consistente para Reconverter a Base Aérea de Beja – o verdadeiro problema que está em cima da mesa, desde há vinte anos,

·          remeteu o caso para um simpático Grupo de Trabalho, sem força política (em seis meses ainda não está criado) nem apoio técnico profissional.

Os responsáveis das “Nove Instituições do Alentejo” levam a sua boa vontade ao ponto de confiar que deste Grupo de Trabalho saia uma solução?

Þ     “O aeroporto não pode ser só viabilizado pelo turismo”
Quem faz esta afirmação? António Ceia da Siva, Presidente da Entidade e Agência Regional de Turismo, o homem que liderou, na Região, o processo das cadeias de voos charter de 2011 e 2012, estas últimas canceladas pelas “forças do mercado”. E acrescenta:

·          “temos de ser claros: o turismo não tem escala ainda para poder servir o aeroporto de Beja. É um dos factores que pode ajudar, mas é preciso ter calma e temos de ir devagar, até porque muitos dos projectos turísticos que se anunciavam ainda não existem.”.

“Benvindo ao Clube António!” [já agora, responde ao email que te enviei – fica mal a um Presidente ignorar um cidadão]. Por outras palavras, em 2006 escrevemos isto no Diário de Notícias. Lembras-te de “Um Aeroporto em Espaço Rural”? Está lá o que hoje afirmas.

 É muito importante que o Presidente da Entidade Regional de Turismo esteja a pensar assim e ajude, com a sua energia, ao que está em causa: instalar Novas Utilizações na Base Aérea de Beja.

Þ     Novas Utilizações na Base Aérea de Beja São Responsabilidade do Governo
Voltamos ao ponto de onde, no início da década de 1990, devíamos ter partido:

·          a reconversão da Base Militar desocupada pela Força Aérea da Republica Federal da Alemanha é responsabilidade do Governo, que deve procurar as Novas Utilizações que criem valor para a Cidade, a Região e o País.

É excelente que a sociedade civil (as Pessoas Boas do Alentejo) se mobilize e integre este processo, MAS NÃO O LIDERE nem pense que o determina – o papel essencial cabe ao “agente privado desconhecido”, que apresente uma proposta séria e sustentável. Este é o personagem fulcral neste já longo processo.

Esta é uma responsabilidade do Governo, que tem de ser objecto de política forte e consistente, apoiada pelos meios profissionais adequados.

Esta proposta está explicada no Post de ontem, dia 29 – basta ir lá

(Link)!

A Bem da Nação e do Alentejo

Albufeira 30 de Maio de 2012

Sérgio Palma Brito

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