O Algarve vai perder o comboio?

 

Proposta para o Algarve não perder o comboio

i)É preciso esquecer uma patética ligação em Alta Velocidade Lisboa / Évora / Beja/ Faro que figura algures num Plano Ferroviário Nacional.

Não justificamos a nossa afirmação por ser a nulidade desta ligação ser intuitiva e basta observar o slide para compreender.


Fonte - Intervenção do eng.º Carlos Fernandes no Congresso da ADFERSIT

ii)É preciso tirar partido da atual ligação Lisboa / Faro em Alfa Pendular ou equivalente.

A Terceira Travessia Sobre o Tejo permite que

-Alfa e Intercidades passem pela ligação entre Pinhal Novo e Gare do Oriente, o que ganha 10 a 15 minutos e evita o arreliante e demorado atravessar da ponte 25 de Abril,

-ligar à futura linha entre Pinhal Novo e o Aeroporto Luis de Camões.

iii)É preciso realizar um investimento de monta, a corrigir o traçado entre Ermidas-Sado e Faro, sobretudo na parte da Serra.

Desconhecemos estimativas, mas as que nos chegaram varia entre €150 a €250 milhões.

Este investimento permite

-eliminar a rota aérea entre Lisboa e Faro,

-melhorar o acesso ao interior da Serra

-desviar tráfego da A2.

Em nossa opinião, as adormecidas forças vivas do Algarve deviam concentrar esforços neste traçado.

Sem este investimento a ligação ferroviária Lisboa/Algarve passa a figurar no museu da ferrovia do passado.

É esta a herança que queremos deixar aos nossos netos?

iv)Esta proposta abre alguma possibilidade à ligação entre Lisboa / Algarve e Sevilha.

A ligação ferroviária Algarve Sevilha permite

-enriquecer a oferta cultural de uma estadia no Algarve com excursões a Sevilha e Granada/Córdoba, cujo posicionamento mundial é conhecido,

-desenvolver o turismo entre Lisboa e Sevilha.

As críticas das Padeiras de Aljubarrota que dormitam em alguns espíritos não devem impedir um forte lóbi do Algarve (… onde está ele?) para esta solução.

v)Ignoramos se contribuímos para acordar as forças vivas do Algarve para este genuíno PIR – Projeto de Interesse Regional.

Quem viver verá.

 

Lisboa 8 de janeiro de 2025


Post da serie Análise critica de ideias e termos correntes

 

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