O Álvaro e a Florida, no Portugal da Europa

O Programa do Álvaro e as suas Implicações
O então Prof. Álvaro Santos Pereira apresentou uma ideia para transferir recursos do exterior e melhorar a Balança de Pagamentos: atrair a Portugal reformados não residentes, como acontece na Florida. O Álvaro, Ministro da Economia, já informou o Parlamento sobre um Programa para implementar a ideia do Professor, transformando Portugal em País competitivo para atrair reformados não residentes (portugueses e estrangeiros), que dispõem de vasta escolha.

O Ponto de Não Retorno!
O Programa atingiu  o Ponto de Não Retorno: agora, ou levanta voo, ou se estampa  no chão da política. A partir daqui, o Álvaro tem de
  • saber como, na Europa, os reformados imigram e as implicações do seu estilo e ciclo de vida,
  • alterar o modelo cultural da Política de Turismo, mais algumas disposições legais, reconhecidamente obsoletas ou inadequadas,
  • obter novas orientações da Política de Ordenamento do Território, para que este Modelo seja implantado no espaço e integrado no território,
  • conseguir que as Políticas da Transversalidade do Turismo contribuam para tornar a imigração dos reformados fácil e a sua vida agradável,
A Secretária de Estado do Turismo pode situar-se acima da visão de Turismo, que capturou a Secretaria de Estado e os Serviços de Turismo, desde há dezenas de anos. Pode ser uma excelente “ajudante de Ministro”, na inesquecível expressão do então Primeiro-Ministro Aníbal Cavaco Silva.

A esfera de decisão do Primeiro-Ministro
Assegurada a coesão política no Ministério (nem sempre aconteceu!), o Álvaro não pode esquecer a regra de ouro da Política do Turismo:
  • desde Salazar a Sócrates, passando por Cavaco Silva, as decisões estratégicas da Política de Turismo, são da esfera de decisão do Primeiro-Ministro, porque só ele pode assegurar a transversalidade que exigem.
Em conclusão, se esta Proposta falhar,
  • ou é porque o Álvaro falha, ao não saber convencer o Primeiro-Ministro,
  • ou é porque o Primeiro-Ministro ou não a aprova, ou não a faz implementar.
Pouco interessa quem falha, porque
  • a ideia é boa e a sua implementação interessa ao País,
  • quem fica a perder é o País.
Albufeira 8 de Agosto de 2011 
Sérgio Palma Brito

Este post é apoiado pelo segundo documento de trabalho sobre “Portugal, País Competitivo para a Imigração de Reformados não Residentes

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