Avaliar a economia do turismo também pela Receita de Viagens e Turismo na Balança de Pagamentos (a seguir, Receita)


Recordamos a evolução da Receita entre 1996/2019, admitindo a previsão de, em 2022, ultrapassar o valor de 2019:

-o ritmo de crescimento que leva a 18,3 mil milhões de Receita não tem sido divulgado e utilizado como deve.

A Receita não tem sido devidamente tida em conta, apesar de

-abranger todas as formas e modalidades de turismo, de Visitas a Familiares e Amigos a Alojamento por Familiares e Amigos, residência secundária e arrendamento de curta duração,

-ser estimada pelo Banco de Portugal, instituição credível, porventura demasiado majestática, o que nos impede de questionar alguns números.

Se voltarmos ao post sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa ( Ver http://sergiopalmabrito.blogspot.com/2022/09/aeroporto-de-lisboa-projecao-de-trafego.html ), é evidente que a Receita gerada evolui entre 1996/2019 de maneira diferente segundo o Continente de residência:

-a parte dos residentes na Europa diminui de 83,8% para 78,7%, mas reforça a importância da localização próxima da oferta de turismo,

-a parte dos residentes nos outros Continentes aumenta de 15,7% para 20,4%, mas não condena a escolha Portela+Montijo e situa o enorme salto que teria de dar para justificar o hub dos visionários.


Se detalharmos a Receita por Continente, temos

-o domínio da América, por sua vez ‘dominado’ pelos EUA,

-a evolução negativa de África, muito explicado por Angola,

-a ainda irrelevância da Ásia











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