Sobre as Companhias Low Cost no Aeroporto de Faro

Nos últimos tempos, temos lido declarações públicas sobre os efeitos negativos das Companhias Low Cost na Procura/Oferta do Turismo do Algarve. Não é um caso de silly season: as mais relevantes, são feitas pelos Presidentes da Confederação do Turismo Português, da APAVT – Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, e do Turismo de Portugal.

Salvo o devido respeito, que é muito, propomo-nos dois objectivos. O primeiro é:
  • desfazer alguns equívocos sobre as companhias aéreas que voam para Faro e abrir a via para a criação de valor pela Iniciativa Privada, e sua facilitação pela Intervenção Pública – é o caso do presente post.

O segundo objectivo, a analisar em próximos posts, é contribuir para ultrapassarmos esta visão parcelar e focada no “produto”, de modo a concentrarmos os nossos esforços no que realmente conta:  
  • as exigências dos modelos de negócio da Procura, servida por um Transporte Aéreo liberalizado e diversificado, que cria novas tensões na actividade dos Operadores Turísticos e obriga Iniciativa Privada e Intervenção Pública a agir de maneira diferente da do passado, seja ele anterior à Crise de 2008/2009 ou mais recente.


1. Alguma Quantificação

*O Mercado em 2012

A Procura para o Turismo do Algarve tem origem, na quase totalidade, na Europa. Dada a situação geográfica do Algarve, a maior parte desta Procura viaja por avião, em rotas short haul – as excepções são, sobretudo, residentes em Portugal e Espanha e o caso especial do Canadá. Se nos virarmos para o mercado, em 2012 [os sublinhados são nossos],
  • “There are 3,000 short-haul aircraft in operation in Europe and around half of overall capacity is flown by the top five carriers: Ryanair, IAG, Lufthansa, AF-KLM and easyJet. In recent years, the sustained high price of aviation fuel combined with restricted European economic growth and consumer spending, rising aviation taxes and scarcity of financing has led to a difficult operating environment for all airlines.

In the past year, several carriers have exited and other carriers have changed ownership or required refinancing; the charter operators are seeing their market share and profitability diminishing further; and the losses incurred from legacy operators’ short-haul operations are well publicised.” (1).
Como veremos a seguir, as duas mais importantes companhias aéreas no Aeroporto de Faro (Ryanair e easyJet) 
  • estão no Top 5 das que dominam o mercado short-haul na Europa,
  • operam com um modelo de negócio rentável, ao contrário das outras três.

*A Evolução 1999/2012 e Uma das Origens do Equívoco Low Cost

O Quadro 1 ilustra a evolução do Tráfego de Passageiros no Aeroporto de Faro, por “tipo” de Companhia Aérea (2).   
No caso das Companhias Tradicionais (Legacy Carriers) ou Full Service Carriers o “tipo” é evidente: são poucas e conhecidas pelo nome: TAP, British Airways e Lufthansa. O crescimento das Companhias Tradicionais em 2011/2012 parece dever-se ao Aeroporto de Faro ter alterado a classificação da Air Berlin e Aer Lingus, de Low Cost para Tradicional.
A análise dos outros “tipos” (Charter e Low Cost) implica recuar à década de 1950 e compreender a genealogia das Companhias Aéreas que, na actualidade, voam para o Aeroporto de Faro (3). No ponto 2.2, há uma análise da diferença entre Charter e Low Cost.

Quadro 1 – Passageiros no Aeroporto de Faro, por “tipo” de Companhia


Fonte: AHETA, a partir de números da ANA

*Companhias Aéreas no Aeroporto de Faro: Alguma Quantificação

O Quadro 2 ilustra a variação, entre 2010/2012, do Número de Passageiros do Aeroporto de Faro nas TOP 11 Companhias Aéreas. O pouco clássico TOP 11, e não TOP 10, visa integrar a British Airways no conjunto.

Quadro 2 – Passageiros das Top 11 Companhias no Aeroporto de Faro


Fonte: Elaboração própria, com base no Boletim Mensal de Tráfego do Aeroporto de Faro

A instalação de uma base no Aeroporto de Faro (2010) permite à Ryanair posicionar-se como a companhia mais importante e crescer de maneira sustentada. Em 2012, representa 27.7% do número total de passageiros no aeroporto.
A easyJet representa 18.6% do número total de passageiros no aeroporto de Faro. Neste mesmo ano, a parte de mercado da easyJet em Malpensa é de 57% e em Genebra de 38%, para só citar estes dois casos (4).
Em 2012, a Ryanair e a EasyJet representam 46.3% do número total de passageiros no aeroporto.
Como veremos a seguir, as cinco companhias que seguem (da Monarch à Jet2.com) são híbridas. A Thompsonfly está integrada no universo da TUI e a BMIbaby deixa de operar, depois de ser adquirida pela British Airways.

*Passageiros das Companhias Aéreas Mais Importantes

O número de passageiros dá uma ideia do impacte social da companhia no mercado do short-haul da Europa, mas não pode ser comparado com o de companhias com muitos voos de longo curso. O Quadro 3 resume a situação das principais empresas para as quais dispomos de números.

Quadro 3 – Número de Passageiros em Ryanair, EasyJet e Air Berlin

Fonte: Elaboração própria, com base nos Anual Reports das três companhias

Este quadro ilustra o que esperamos da Iniciativa Privada e da Intervenção Pública:
  • reunir com a easyJet, com o objectivo de inverter a tendência negativa, e com a air berlin com o objectivo de criar uma tendência de crescimento. 

2.Companhias Aéreas no Aeroporto de Faro

2.1. Informação de Síntese Sobre as Companhias Mais Importantes

-Ryanair (Irlanda)
É a mais importante low cost da Europa (5), a que ainda tem o modelo de negócio mais rígido, a que mais polémica cria, pela agressividade comercial e o singular posicionamento do seu CEO, Michael O’ Leary.
Em 2010, a Ryanair instala uma base no Aeroporto de Faro. No ano inicial, atinge 1.3 milhões de passageiros e 1.6 milhões em 2012.
De todas as companhias que voam para Faro, a Ryanair é a que opera com um modelo mais rígido, de que são exemplo o não disponibilizar lugares a Operadores Turísticos ou serviços adicionais à escolha do passageiro.

-Easyjet (Reino Unido)
No Annual Report de 2011, o posicionamento da EasyJet inclui referência a “leading short-haul network in Europe” e destaca:
  • “low cost and efficient business model derived from scale and cost advantage, high asset utilization, a young efficient fleet with low cost of ownership and industry leading load factors” (6).

O Quadro 4 apresenta o número de Rotas da easy.Jet, por país. Se combinarmos esta informação com os aeroportos utilizados, constatamos que a easyJet se afasta do conceito de Companhia Low Cost do INAC [ver ponto 2.2].

Quadro 4 – Rotas da easyJet por país (2012)

Fonte: Elaboração própria, com base em Annual Report, 2012

A companhia disponibiliza Reserva de Lugares (Link), “Business Sense, Not Business Class” (Link) e easyJet Plus (Link), em regime de unbundling (7). Este conjunto de serviços afasta a easyJet do modelo inicial e rígido da operação Low Cost.
O Annual Report de 2012 não é explícito sobre
  • o captar o tráfego de negócios, mas as 56 rotas à partida de Genebra e 36 de Charles de Gaule, entre outros, falam por si,
  • a realidade das vendas a operadores turísticos de lazer e Meet Industry.

-Monarch (Reino Unido)
A Monarch Airlines dispõe de 32 aviões e define-se como “a leading scheduled airline focused on the leisure sector, operating flights from five UK bases to destinations.”.
A Monarch Airlines é parte do Grupo Monarch, que integra
  • Scheduled Services: low fare, convenient flights that can be booked direct online, by telephone or through travel agents.
  • the UK's largest independent charter airline, flying more than 2.5 million sector passengers every year,
  • Cosmos Holidays is one of the oldest and well established brands in UK tour operating, and provides holidays to over 780,000 customers. Cosmos is the UK’s largest independent tour operator.”
  • an online hotel booking service, part of the Cosmos Holidays programme since 2002, the accommodation only brand, supplies hotel, apartment and villa accommodation around the world to the UK travel trade.” (8).

-Transavia (Holanda)
A Transavia Airlines (Holanda)
  • é, desde 2003, uma subsidiária da KLM, parte do grupo AIR FRANCE/KLM,
  • detém, 40% do capital da Transavia France S.A.S, (60% da Air France),
  • define-se como “low cost airline” e leader de Mercado do lazer na Holanda,
  • vende serviços a Operadores Turísticos e Consumidor Final
  • oferece Voos Fretados e Regulares para destinos de férias (9).

-Air Berlim (Alemanha)
A companhia é criada em Berlim em 1978. Com a reunificação da Alemanha tem espaço para crescer e começa a operar charters. Em 1998, a air berlin passa a ser também Companhia de Voos Regulares. Em 2004, adquire cerca de 25% do capital da austríaca, NIKI e 2007 é o ano da aquisição da LTU, com a sua rede intercontinental. Em 2011, acorda uma aliança estratégica com a Ethiad e, em 2012, adere à aliança global Oneworld.
Face à opção “business or tourism”, a air berlin responde “Both”. No turismo, serve operadores turísticos e consumidor final. Aos operadores turísticos afirma:
  • “For tour operators, air berlin has proven to be a reliable partner for many years when it comes to a convenient and tightly knit route network, for example around the Mediterranean, wich is a key differentiator,”.
  • Ao consumidor final,
  • anuncia “Low cost: low prices, few additional services, point to point traffic, no frills”,
  • vende por “Classic sales channels” e “New sales channels web/web 2.0”.

Em 2012, a air berlin transporta 33.4 milhões de passageiros (10).

-Aer Lingus (Irlanda)
A actual estratégia da Aer Lingus é definida em 2009. Em função da realidade da Irlanda, recusa o modelo low cost da Ryanair, por não ser sustentável, e o das full Service Carriers, por não ser viável. Os elementos fundamentais da nova estratégia são:
  • a better matching of capacity to demand (involving reduction of long-haul capacity and reductions in capacity on over-served short-haul routes),
  • a renewed focus on generating revenue per seat rather than simple maximisation of load factor,
  • more emphasis on partnerships and connectivity to deliver on our primary mission of connecting Ireland with the world.

Em 2011, a Aer Lingus transporta 9.5 milhões de passageiros (11).

-Jet2.com
Tudo começa em 1971, com uma pequena companhia aérea de transporte de flores, a partir de Guernesey. Depois, é a expansão para o correio e a carga. A ligação ao turismo tem lugar
  • em 2002, com a Jet2.com, que opera charters e vende seat only, mas não se anuncia como low cost, 
  • em 2007, com o Operador Turístico Jet2holidays.
  • Em 2012, entre outros, o DART Group integra:
  • “the operation of scheduled and charter flights by Jet2.com to leisure destinations throughout Europe;
  • the provision of ATOL protected package holidays by its tour operator Jet2holidays.”.

Em 2011, a companhia aérea transporta 4.3 milhões de passageiros e o operador turístico vende 200 mil pacotes, com clara referência à garantia de custo do “fully inclusive package holiday” (12).

-Thompson Airways
Na realidade, Thompsonfly é o novo nome da Britannia, companhia de voos charter do Operador Turístico Thompson, durante muitos anos leader do mercado do Holiday Package no do Reino Unido. Em 2007, o Operador First Choice Holidays é integrado pela TUI Travel plc, que opera com duas companhias: Thomsonfly and First Choice Airways. Em 2008, a Thompson Airways é o nome que as integra (13).

2.2.Comentários

*Oferta Diversificada de Transporte Aéreo

A informação que disponibilizamos dá uma ideia da actividade das Companhias Aéreas mais importantes no Aeroporto de Faro. O que está em causa é ter em conta
  • a sua diversidade e as oportunidades de negócio que esta abre e pode vir a abrir ainda mais,
  • quão redutora é uma referência do tipo “companhias low cost” que “matam” os Operadores Turísticos,
  • a adaptação que o Sistema Diversificado de Transporte Aéreo exige a todos quantos têm responsabilidades no futuro da Economia do Turismo do Algarve e do seu contributo para a Região.

*“Tipos” de Companhias no Aeroporto de Faro

Voltamos à análise do Quadro 1. A designação Low Cost entra na linguagem do dia a dia e até na de várias companhias. Na realidade, recorrendo à terminologia da Sowthwest Airlines da actualidade, temos companhias que operam voos vendidos a “low fares”, que resultam da “low-cost operating structure” e de modelo de gestão muito competitivo.
Em 2012, o Boletim de Tráfego do Aeroporto de Faro
  • qualifica no Tipo Low Cost as seguintes companhias: EasyJet Airlines EasyJet Switzerland, Flybe, Germanwings, Jet2.com, Monarch, Norwegian Air, Ryanair, Transavia, TUIfly GmbH,
  • em relação ao ano anterior, air berlin e Aer Lingus são qualificadas como Tradicionais ou Full Service.

Esta opção deve ser considerada em função do fim a que se destina e não como proposta de definição de Companhia Low Cost.

*INAC: Uma Definição de “Transportadoras de Baixo Custo”

Em 2012 (14), o estudo do INAC sobre asTransportadoras de Baixo Custo” considera apenas as companhias que “partilham um modelo de negócio assente em sinergias, das quais se destacam as seguintes:
  • Preferência por aeroportos secundários que permitam rotações rápidas (em cerca de 25 minutos).
  • Economia de density, ou seja, maximização dos tempos de voo das aeronaves.
  • Pressão sobre o fator trabalho, isto é, recursos humanos menos bem pagos e com uma sobrecarga de trabalho superior à média do sector.
  • Aposta em coeficientes de ocupação elevados, próximos dos 80% (15).
  • Uniformização da frota, oferta de uma única classe de tarifa ponto a ponto, sem impressão de bilhete e sem reserva prévia de lugar .".

Em Anexo ao texto do estudo, figura a lista estas companhias. Podemos verificar facilmente que companhias da lista não satisfazem os requisitos definidos no texto. É apenas mais um exemplo da dificuldade em estabelecer uma definição exacta.

*O Exemplo da Southwest Airlines

A Southwest Airlines Co. (Southwest) é criada em 1971. A companhia cresce com a Desregulação do Transporte Aéreo nos EUA.
No seu site, define-se como “a low-fare major domestic airline”, que se diferencia pelo seu exemplar “Customer Service”.
A designação Low Fare é significativa, porque desloca a atenção da “Produção Low Cost” para o que interessa ao passageiro: “a low fare”. Parece um detalhe, mas não é.
Na actualidade
  • a Southwest é "the nation's largest carrier in terms of originating domestic passengers boarded serving 78 destinations”,
  • o ano de 2011 é o 39º de uma série lucros anuais consecutivos, porventura um record mundial na aviação civil.

O Relatório Anual da empresa (Link)  ilustra como o conceito de serviço da Southwest evolui desde os primeiros anos até à actualidade. O que há de mais inspirador na Southwest já não é o modelo low cost puro e duro, mas esta evolução e a capacidade da empresa se adaptar a novas exigências de um mercado tão difícil como o dos EUA e apresentar lucros anuais, de maneira quase permanente.

3. Nota Final de Ligação Com Futuros Posts

*O Sistema Dual de Antes da Liberalização

Até à Liberalização do Transporte Aéreo no Espaço Comunitário, tal como aplicada a partir de 1993, a Acessibilidade Aérea ao Algarve é fruto de um Sistema Dual de operação do Transporte Aéreo, que integra Companhias Regulares Públicas e Companhias, maioritariamente privadas, de Voos Não Regulares (Charters):
  • as primeiras operam entre centros urbanos num mercado muito regulado e protegido, quase sem concorrência e a preços altos,
  • as segundas operam num modelo inovador (o Holiday Package, com cadeia de voos charters semanais), limitado à ligação entre o Norte da Europa e as Áreas Turísticas da Bacia do Mediterrâneo – a regulação é reduzida e a concorrência entre elas é intensa.

*O Sistema Diversificado de Depois da Liberalização

A partir de meados da década de 1990, temos um Sistema Diversificado e liberalizado, no qual
  • as Companhias Regulares, cada vez mais de capital privado, começam a registar prejuízos nas rotas do short-haul europeu
  • as Companhias Charters são legal e comercialmente obsoletas, subsistindo quando integradas em grandes operadores,
  • um conjunto de companhias inovadoras, formado pelas que se adaptam ou são criadas de raiz, operam com custos baixos, agressividade comercial, flexibilidade para servir Operadores Turísticos (de Leisure ou Meet Industry) e consumidor final.

*Consequências do Sistema Diversificado

O Sistema Diversificado tem consequências, de que damos exemplos:
  • os Operadores Turísticos perdem a procura seat only e não conseguem captar muitos dos viajantes que até então são designados por Independent Travelers e, ainda menos a nova procura, que requer flexibilidade na escolha das estadias,
  • as companhias inovadoras disponibilizam uma flexibilidade nova de “flights and low fares”, que resultam, entre outros, de  “low-cost operating structure”, mais um dinamismo de gestão que as diferencia.
  • alguma Iniciativa Privada do Algarve e do País, mais Intervenção Pública, não se estão a adaptar para responder às exigências da competitividade, no quadro do Sistema Diversificado.

A transformação de Operadores Turísticos, de Companhias Aéreas, da Iniciativa Privada e da Intervenção Pública é descrita em próximos posts.

*Três Conclusões Concretas

É possível antecipar três conclusões, a justificar em próximos posts:
  • a referência corrente a Companhias Low Cost é redutora da realidade do modelo de negócio de Transporte Aéreo, que está a ser competitivo no mercado do short-haul da Europa ( o das companhias ditas Low Cost) – se é esta visão redutora que orienta a acção de agentes privados e públicos … estamos mal,
  •  os responsáveis da Iniciativa Privada e da Politica do Turismo, mesmo se limitados por interesses empresariais e políticos, têm de ultrapassar a mera referência a Companhias Low Cost e criar valor a partir das novas possibilidades que o Sistema Diversificado disponibiliza,
  • o Programa que, desde 2007, a ANA, SA, e o Turismo de Portugal (mais a Associação Turismo do Algarve) desenvolvem para captar Companhias Aéreas e, desde 2013, Operadores Turísticos, este Programa exige um novo modelo de Concertação e de Abertura de Informação.   


A Bem da Nação
Albufeira 15 de Janeiro de 2013
Sérgio Palma Brito

O post e os Quadros beneficiaram dos conselhos do Dr. Ricardo Baptista, que tem o nosso reconhecimento e gratidão.


Notas
(1)easyJet, Annual Report 2012, p. 13. A fonte de todos os Annual Reports da easyJet é (Link).
(2)A classificação das Companhias Aéreas nestes três “tipos” é fruto de rotinas internas da segmentação que o Marketing do Aeroporto de Faro tem de fazer. O Boletim de Tráfego de Dezembro de 2012 explicita quais são as companhias do “tipo low cost”. A visão do Transporte Aéreo para Faro não pode ficar limitada por esta opção, nem tirar dela ilacções que ela não pode dar.
(3)A mutação do Transporte Aéreo na Europa é analisada em POST e LINK
(4) easyJet, Annual Report 2012, p. 4.
(5)Ver informação sobre a Ryanair em
(6) Para aceder à informação para investidores, ver (Link)
(7)Unbundle designa “market or price (goods or services) separately rather than collectively (The New Shorter Oxford English Dictionary). Na ocorrência, há serviços que o preço base não inclui e o viajante escolhe e paga. É uma prática corrente e relacionada com a tendência dos Markets of One.
(8)Ver informação detalhada em  http://www.monarch.co.uk/about-us/what-we-do
(9)Ver informação detalhada em http://www.transavia.com/corporate/en/home
(10)2011, Annual Report, p. 28 e 29 – ver Annual Reports em (Link). Sobre 2012, ver
(11)Ver mais informação em (Link)
(12)Ver mais informação em (Link)
(13)Nesta fase de análise, sugerimos o recurso à Wikpedia
(14)INAC, O Impacto das Transportadoras de Baixo Custo no Transporte Aéreo Nacional [1995-2011], Lisboa, Dezembro de 2012
(15)Em nota de rodapé: Coeficientes de ocupação geralmente situados entre os obtidos pelas companhias regulares e os obtidos pelas companhias charter.

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